Algumas pessoas só conseguem pensar a universidade de forma burocrática. Para elas, tudo se resume a atas, resoluções, normas, etc. Professores, alunos e técnicos simplesmente não existem. Existem apenas códigos, matrículas e contracheques.
Por estarem presas ao vai e vem dos papéis, à rotina administrativa, essas pessoas são incapazes de compreender a universidade em sentido amplo. Acreditam que todas as demandas podem ser resolvidas por canetadas. Que todos os problemas podem ser solucionados a partir de um modelo superficial de gestão.
Outras pessoas vêem a universidade apenas pela ótica do seu grupo. Não entendem ou não querem compreender a realidade em suas múltiplas faces. Pensam ingenuamente que podem criar um pólo universitário de primeiro mundo apenas com palavras. Por isso costumam apresentar idéias sem nenhuma aplicabilidade prática.
Finalmente há pessoas com pensamento diferente: nem burocratas, nem corporativistas. Gente com um pé na realidade e outro no desejo de transformar. Pessoas com experiência administrativa e com vivência acadêmica. Gente que sabe que - além de um poste, um ar-condicionado ou um laboratório - existe algo muito mais importante: o ser humano.
Para essas pessoas, uma universidade realmente prospera e se transforma quando todos - alunos, professores e técnicos - se sentem integrados; quando os obstáculos são resolvidos pela via do diálogo e da compreensão; quando as ações em infraeestrutura vêm junto com o ensino, a pesquisa e a extensão.
Quem pensa assim, pensa a universidade como um todo. Como um espaço pluralista de produção e difusão do conhecimento, e não como um feudo de grupos acadêmicos fechados. Felizmente temos gente assim no Campus de Chapadinha. Gente como o professor Jocélio Araújo, que, dentre as opções existentes, sem dúvida alguma representa o melhor caminho para o CCAA.